Perda de dinheiro na administração das clínicas e hospitais.
Grande erro acostumar com as
glosas! Não podem existir glosas, pois elas são dinheiro e dinheiro não se joga
fora.
Erro contratar mão de obra
desqualificada, não ter no quadro um administrador experiente e conhecedor do
assunto. Esperar que funcionários estivessem dispostos a ensinar corretamente a
rotina que envolve guias, autorizações e outros. Uma perda de tempo e dinheiro!
Sabemos que nem ele sabe corretamente o que fazer, faz errado e trás prejuízos
maiores que o próprio salário.
Em linhas gerais, a descrição
feita caracteriza, para cada paciente, a ocorrência de um ciclo operacional, ou
- ate mais apropriadamente – um ciclo de atendimento. Do ponto de vista de
cálculo de custos, interessa quantificar o volume de serviços aplicados, em
termos de números de diárias, horas de cirurgias, exames laboratoriais, etc.,
assim como no montante de materiais aplicados por tipo de medicamentos. Cabe a
seguir transformar esses dados físicos não adicionáveis entre si numa expressão
monetária homogênea – o valor da moeda correspondente.
O departamento
de faturamento é um desafio assustador e ao mesmo tempo
fascinante, já que neste departamento se processa quase que 100%
das entradas financeiras das clínicas e hospitais, e também a produção dos
mais diversos profissionais que prestam serviços a estas entidades. Como se não bastasse, aparece neste
intercâmbio a figura do cliente ou convênio com interesses distintos e muitas
vezes contrários aos interesses das clinicas ou hospitais e dos profissionais
de saúde. Neste contexto surge o grande desafio do Administrador:
evitar qualquer falta de informação ou processo legal que gere
atrito ou desgaste entre as partes envolvidas.
A
falta da mão de obra totalmente qualificada e coordenada por um conhecedor de
todo o processo, acarreta em grandes prejuízos.
Ao
contratar um colaborador que não se qualifica, que não tem conhecimento em
informática, digitação, instalar uma impressora, saber digitar, conhecer de
fato o equipamento do qual ele vai trabalhar, tudo acarreta prejuízo! Pois
envolve material, tempo e pessoas que precisam dar continuidade aos seus
trabalhos.
Assim quero dizer que se no decorrer
do processo faltou algum detalhe, isso comprometerá o pagamento do serviço.
Se o produto tem defeito, o cliente/convênio ira deixar de
pagá-lo ou irá fazê-lo parcialmente, mesmo que o produto tenha
tido um gasto representativo para gerar esse produto, a diferença
está em sustentar as provas legais e contratuais, ato que a falta de
um administrador para trabalhar nas contas geram prejuízos para a entidade,
pois elas precisam de critérios principais para serem cobradas para que o produto
seja pago integralmente. Eis um dos segredos! Pois o faturamento é quem
detêm as normas, os acordos contratuais e as exigências legais para
sustentação dos exames feitos, dos serviços, materiais e medicamentos
usados. É o que deve ser feito com os contratos novos e existentes.
Analisando
de uma forma genérica, fazendo um paralelo de processo clinica/hospital
com o processo industrial. O faturamento é responsável
pelo acabamento do produto, a diferença é que o cliente/convênio
avalia todas as etapas da produção antes de efetuar o pagamento.
Se a cobrança for maior o convênio glosará a diferença, se a cobrança for menor
o prejuízo é de quem não cobrou corretamente. O sistema deve ser alimentado
conforme os aditivos contratuais.
O Administrador
deve ter o conhecimento das normas e leis, também deve argumentar e escrever. E
é ele que é qualificado para contratar e treinar a mão de obra do departamento.
Um
profissional baratinho sai muito caro! Mônica Pasini

