quinta-feira, 3 de novembro de 2016

PERDA DE DINHEIRO NA ADMINISTRAÇÃO DAS CLÍNICAS E HOSPITAIS

Perda de dinheiro na administração das clínicas e hospitais.

Grande erro acostumar com as glosas! Não podem existir glosas, pois elas são dinheiro e dinheiro não se joga fora.

Erro contratar mão de obra desqualificada, não ter no quadro um administrador experiente e conhecedor do assunto. Esperar que funcionários estivessem dispostos a ensinar corretamente a rotina que envolve guias, autorizações e outros. Uma perda de tempo e dinheiro! Sabemos que nem ele sabe corretamente o que fazer, faz errado e trás prejuízos maiores que o próprio salário.

Em linhas gerais, a descrição feita caracteriza, para cada paciente, a ocorrência de um ciclo operacional, ou - ate mais apropriadamente – um ciclo de atendimento. Do ponto de vista de cálculo de custos, interessa quantificar o volume de serviços aplicados, em termos de números de diárias, horas de cirurgias, exames laboratoriais, etc., assim como no montante de materiais aplicados por tipo de medicamentos. Cabe a seguir transformar esses dados físicos não adicionáveis entre si numa expressão monetária homogênea – o valor da moeda correspondente.

O departamento de faturamento é um desafio assustador e ao mesmo tempo fascinante, já que neste departamento se processa quase que 100% das entradas financeiras das clínicas e hospitais, e também a produção dos mais diversos profissionais que prestam serviços a estas entidades.  Como se não bastasse, aparece neste intercâmbio a figura do cliente ou convênio com interesses  distintos e muitas vezes contrários aos interesses das clinicas ou hospitais e dos profissionais de saúde. Neste contexto surge o grande desafio do Administrador: evitar qualquer falta de informação ou processo legal que gere atrito ou desgaste entre as partes envolvidas.

A falta da mão de obra totalmente qualificada e coordenada por um conhecedor de todo o processo, acarreta em grandes prejuízos.

Ao contratar um colaborador que não se qualifica, que não tem conhecimento em informática, digitação, instalar uma impressora, saber digitar, conhecer de fato o equipamento do qual ele vai trabalhar, tudo acarreta prejuízo! Pois envolve material, tempo e pessoas que precisam dar continuidade aos seus trabalhos.

 Assim quero dizer que se no decorrer do processo faltou algum detalhe, isso comprometerá o pagamento do serviço. Se o produto tem defeito, o cliente/convênio ira deixar de pagá-lo ou irá fazê-lo parcialmente, mesmo que o produto tenha tido um gasto representativo para gerar esse produto, a diferença está em sustentar as provas legais e contratuais, ato que a falta de um administrador para trabalhar nas contas geram prejuízos para a entidade, pois elas precisam de critérios principais para serem cobradas para que o produto seja pago integralmente. Eis um dos segredos! Pois o faturamento é quem detêm as normas, os acordos contratuais e as exigências legais para sustentação dos exames feitos, dos serviços, materiais e medicamentos usados. É o que deve ser feito com os contratos novos e existentes.

Analisando de uma forma genérica, fazendo um paralelo de processo clinica/hospital com o processo industrial. O faturamento é responsável pelo acabamento do produto, a diferença é que o cliente/convênio avalia todas as etapas da produção antes de efetuar o pagamento. Se a cobrança for maior o convênio glosará a diferença, se a cobrança for menor o prejuízo é de quem não cobrou corretamente. O sistema deve ser alimentado conforme os aditivos contratuais.

O Administrador deve ter o conhecimento das normas e leis, também deve argumentar e escrever. E é ele que é qualificado para contratar e treinar a mão de obra do departamento.


Um profissional baratinho sai muito caro! Mônica Pasini




Homenagem ao Santo Padre Pio. Amém!